"Pode matar", diz vereador de cidade do RS sobre cachorro na rua "Pode matar", diz vereador de cidade do RS sobre cachorro na rua
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“Pode matar”, diz vereador de cidade do RS sobre cachorro na rua

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 02.11.2023 11:27 comentários
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“Pode matar”, diz vereador de cidade do RS sobre cachorro na rua

O vereador Leo Mota (PDT), durante uma sessão na Câmara Municipal de Fazenda Vilanova, no Rio Grande do Sul, localizada a cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre, fez um discurso polêmico incitando a violência contra cachorros que vivem nas ruas do município...

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“Pode matar”, diz vereador de cidade do RS sobre cachorro na rua
Foto: Reprodução

O vereador Leo Mota (PDT), durante uma sessão na Câmara Municipal de Fazenda Vilanova, no Rio Grande do Sul, localizada a cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre, fez um discurso polêmico incitando a violência contra cachorros que vivem nas ruas do município.

O ocorrido, que aconteceu no dia 9 de outubro, ganhou destaque recentemente após viralizar nas redes sociais.

No discurso, Leo Mota afirmou que parabenizaria um vizinho caso ele matasse algum dos seus quatro cães caso eles estivessem “incomodando”. Segundo o vereador, as pessoas que desejam ter um cachorro devem mantê-los presos no pátio ou amarrados, e se eles saírem e incomodarem os vizinhos, poderiam ser mortos.

Gente, quem quer ter um cachorro tem que ter em casa. Preso no pátio, amarrado. Eu, lá na casa da minha mãe, nós temos quatro. Se sair do pátio e incomodar o vizinho, pode matar e eu parabenizo quem matou. Tem que ser na casa“, afirmou o vereador em seu lamentável discurso.

Após a repercussão negativa, o vereador alegou que suas palavras foram mal interpretadas.

De repente, por não ter muito estudo e ser um cara da roça, meio grosso, a gente se expressa errado. Eu, perante a Deus, Deus sabe qual foi a minha intenção. As pessoas podem tentar me incriminar, mas eu não dou bola. Eu sei, como cristão, o que eu quis dizer“, tentou se explicar Mota.

No entanto, o vídeo com o discurso já havia sido disseminado nas redes sociais por uma suplente de vereadora de outro município, que é defensora da causa animal e discorda politicamente de Leo Mota. O parlamentar atribuiu a sua fala à falta de estudo e à sua origem rural, mas reforçou que sabe qual foi sua verdadeira intenção como cristão.

Leo Mota justificou seu posicionamento citando um caso em que um morador de Fazenda Vilanova sofreu um acidente de trânsito ao ter a frente cortada por um cachorro, resultando em uma perna quebrada. Além disso, o vereador afirmou que produtores rurais estão sofrendo prejuízos causados por cães que invadem suas propriedades.

O caso ganhou ainda mais repercussão quando o deputado federal licenciado delegado Bruno Lima (PP-SP) compartilhou o vídeo em sua página na rede social X, antigo Twitter, e solicitou uma investigação das falas do vereador. O Ministério Público do Rio Grande do Sul informou que três denúncias anônimas foram recebidas e estão sendo analisadas pela Promotoria de Estrela.

A presidência da Câmara de Vereadores de Fazenda Vilanova divulgou uma nota afirmando que respeita o direito de expressão dos parlamentares, mas não compactua com ideias e ações que violem os direitos constitucionais, especialmente o direito à vida de qualquer espécie. A Casa reforçou sua repulsa a palavras que incentivem maus tratos, violência ou ações cruéis contra animais.

Leo Mota está no quarto mandato no Legislativo e foi reeleito em 2020 com 163 votos. A declaração controversa do vereador gerou indignação entre defensores dos direitos dos animais e motivou um debate sobre a responsabilidade dos tutores na criação e cuidado de seus pets.

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