O Partido Liberal vai sair à caça de quem tentou sabotar a convenção nacional do partido, que ocorrerá no próximo domingo (24) e que lançará Jair Bolsonaro como candidato à presidência da República.

Após grupos organizados tentarem adquirir os ingressos distribuídos virtualmente para o evento – com o intuito de não ir, deixando os espaços vazios – o partido vai entrar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar e punir possíveis responsáveis.

O partido do presidente indica que está passando um pente fino nas inscrições feitas e já foram descobertas fraudes e tentativa de hackeamento da plataforma de cadastro. A deputada Carla Zambelli (PL-SP), da tropa de choque do governo, também quer a PF na história.

O plano de sabotagem, no entanto, já não deve ocorrer – uma vez que ele foi descoberto a tempo.

A inspiração do evento é o lançamento da candidatura de Donald Trump a reeleição nos Estados Unidos, em 2020. Lá, grupos de fãs de k-pop usaram da mesma técnica para, em segredo, esvaziar um comício do candidato republicano à presidência. Deu certo, e Trump, ávido por grandes multidões, teve de engolir à seco.