Piloto de avião teria omitido falta de combustível
Circula na Colômbia uma gravação em que um homem que se identifica como dono de um hangar no país descreve o que teria acontecido no trágico voo da Chapecoense.Ele diz que, ao se aproximar para aterrissagem em Medellín, o piloto da aeronave LaMia...
Circula na Colômbia uma gravação em que um homem que se identifica como dono de um hangar no país descreve o que teria acontecido no trágico voo da Chapecoense.
Ele diz que, ao se aproximar para aterrissagem em Medellín, o piloto da aeronave da LaMia, Miguel Quiroga, que também era sócio da companhia, foi avisado pela torre de comando de que um Airbus da VivaColômbia havia declarado emergência por vazamento de combustível, o que daria a ele preferência no pouso.
O controlador teria perguntado se o avião da LaMia poderia retardar seu pouso, recebendo sinal positivo de Quiroga.
Depois de dar duas voltas com a aeronave, Quiroga retomou o contato com a torre, que informou que ele era o terceiro da fila: depois do Airbus, deveriam pousar um “avião da Lan Chile e outro da Copa”.
Três minutos depois, já sem combustível, Quiroga disse aos controladores que tinha uma pane elétrica.
“Ele falou isso para não ser multado. Falta de combustível pode levar ao pagamento de multas altíssimas, que quebram a empresa”, afirma o homem, na gravação. “Sem combustível para chegar até a pista, ele bateu contra o morro”.
Segundo essa mesma fonte, viajar com pouco combustível era uma prática da LaMia para economizar.
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