PGR reitera pedido para processar quadrilhão do MDB
Raquel Dodge rebateu cada ponto levantado pelas defesas de José Sarney, Valdir Raupp, Edison Lobão, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Romero Jucá para arquivar a denúncia apresentada em 2017 que os acusa de formar uma organização criminosa no Senado...
Raquel Dodge rebateu cada ponto levantado pelas defesas de José Sarney, Valdir Raupp, Edison Lobão, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Romero Jucá para arquivar a denúncia apresentada em 2017 que os acusa de formar uma organização criminosa no Senado.
Na resposta, apresentada na última segunda (18), a PGR pede ao STF para receber a denúncia, que, segundo ela, juntou provas que vão muito além do que declarado em delações premiadas.
Cita “registros de entrada em locais, análise do Tribunal de Contas da União, contratos e notas fiscais fictícios, depósitos em contas no exterior em nome de off-shores, doação eleitoral oficial, depoimentos de testemunhas, dados fiscais e bancários, e-maus, planilhas, registros de entrada no escritório de Alberto Youssef e de visita à Petrobras e à Transpetro.”
Também rebate a alegação de que o grupo não poderia ser condenado por organização criminosa, crime que só foi tipificado em 2013.
“Há convergência de diversos termos de declarações, provas documentais e fatos incontroversos que apontam para a continuidade das atividades ilícitas pelos membros da organização criminosa até, pelo menos, o ano de 2014 – inclusive após a deflagração da Operação Lava Jato, com evidências de pagamento de vantagem econômica até o ano de 2015”, diz a procuradora-geral.
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