PGR diz que renúncia da Lava Jato em São Paulo é questão local
A Procuradoria-Geral da República vem dizendo não ter a ver com a briga entre os integrantes da Lava Jato em São Paulo e a procuradora Viviane de Oliveira Martinez, responsável pelas investigações no estado...
A Procuradoria-Geral da República vem dizendo não ter a ver com a briga entre os integrantes da Lava Jato em São Paulo e a procuradora Viviane de Oliveira Martinez, responsável pelas investigações no estado.
Segundo a PGR, a procuradora não foi nomeada e nem indicada para o cargo por Augusto Aras, e por isso a questão com a Lava Jato vem sendo tratada como “interna”. O combinado é que as informações oficiais sobre o caso sejam divulgadas pela Procuradoria Regional da República de São Paulo, que responde pelo MPF no estado.
Viviane Martinez é a titular do 5º Ofício do MPF em São Paulo, que foi sorteado como o responsável pelos casos da Lava Jato. Os demais integrantes da força-tarefa, que deixaram os postos por “incompatibilidades insolúveis” com Martinez, trabalham com a procuradora.
A procuradora assumiu o posto em março. Dois meses depois, enviou a Augusto Aras um relatório levantando suspeitas de que não haveria “livre distribuição” de processos na Lava Jato.
Segundo ela, os processos que chegam ao 5º ofício, onde funciona a força-tarefa, deveriam ser distribuídos livremente aos demais procuradores e não endereçados aos membros da Lava Jato.
Já os integrantes da Lava Jato acusam Martinez de tentar interferir em investigações. Disseram que ela quis adiar uma operação contra o senador José Serra (PSDB-SP) e tentou barrar delações premiadas, por exemplo.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)