PF vai arquivar pedido de apuração sobre imóvel de diretor-geral em Miami
A corregedoria da Polícia Federal não viu elementos necessários para abrir uma investigação e apurar eventuais irregularidades na compra de um apartamento em Miami pelo diretor da PF, Paulo Maiurino (foto)...
A Corregedoria-Geral da Polícia Federal não viu elementos necessários para abrir uma investigação e apurar eventuais irregularidades na compra de um apartamento em Miami pelo diretor da PF, Paulo Maiurino (foto).
Em novembro, o delegado Alexandre Saraiva solicitou que a Corregedoria-Geral da PF investigasse o diretor-geral da instituição para apurar a origem do dinheiro usado por Maiurino para comprar o imóvel de luxo.
Na prática, a Corregedoria sempre faz uma análise preliminar dos fatos quando recebe uma denúncia de suposta infração.
Entretanto, segundo O Antagonista apurou, as análises feitas pela Corregedoria foram feitas sob sigilo e foi constatado que não há falta disciplinar ou ilegalidade. Logo, o caso será arquivado.
Em novembro, a Polícia Federal informou que o imóvel e todas as movimentações financeiras foram informadas à Receita Federal.
A compra do imóvel de luxo foi feita em 2016 e que o dólar estava mais baixo do que atualmente. A operação, que ocorreu em 2016, foi quitada em 16 meses, e o apartamento custou U$ 675 mil (cerca de R$ 3,5 milhões).
O salário bruto de um delegado federal de classe especial, atual posição hierárquica de Maiurino, é de R$ 31 mil (R$ 25 mil líquidos). O chefe da PF é casado com Renata Veit, assessora do gabinete do deputado Bacelar (Podemos-BA), cujo rendimento líquido foi de R$ 6,2 mil no mês passado.
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