PF indicia Gayer por desvio de cota parlamentar
Além do deputado, filho e assessores do gabinetes também constam no indiciamento
A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira, 11, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por suspeita de desvio de dinheiro por meio de cota parlamentar.
Gayer foi indicado pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio. Além dele, o filho do parlamentar e integrantes de seu gabinete na Câmara dos Deputados também foram indiciados.
A Dicor (Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção) investiga a falsificação de documentos para criação da OSCIP (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público).
Operação Discalculia
Em outubro do ano passado, Gayer foi alvo de uma operação da Polícia Federal, após suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em desvios de recursos do cotão parlamentar.
Segundo a PF, a operação Discalculia teve o objetivo de “desarticular associação criminosa voltada para desvio de recursos públicos (cota parlamentar), além de falsificação de documentos para criação de (OSCIP) Organização de Sociedade Civil de Interesse Público.”
Na ocasião, a PF levou o celular de Gayer, um HD e um SSD.
Na residência de um assessor do parlamentar, foram encontrados 72 mil reais em dinheiro vivo.
A PF realizou buscas e apreensões no apartamento funcional de Gayer e em sua residência, em Goiânia.
Cota parlamentar
A cota parlamentar, ou verba indenizatória, é usada por deputados em atividades e gastos relacionados ao mandato.
O valor é destinado aos gastos com: passagens aéreas, combustível, hospedagem, alimentação, aluguel de escritório político, materiais de escritório, serviços gráficos, divulgação do mandato, transporte e deslocamento, consultorias, pesquisas, telefone e internet.
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