PF encontra documento de escritório da primeira-dama na casa de secretário de Witzel
Em maio, a Polícia Federal encontrou na casa de Lucas Tristão, então secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, um documento sem qualquer relação com sua função: uma minuta de rescisão de contrato entre o escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel e a empresa Quali Clínicas...
Em maio, a Polícia Federal encontrou na casa de Lucas Tristão, então secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, um documento sem qualquer relação com sua função: uma minuta de rescisão de contrato entre o escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel e a empresa Quali Clínicas.
A minuta, não assinada, estava na bandeja de impressora, o que indica, segundo o Ministério Público Federal, que o documento foi elaborado por Tristão, “pessoa que, supostamente, nada teria a ver com o citado contrato”.
A denúncia contra Wilson Witzel diz que o contrato entre Helena e a Quali, sem efetiva prestação de serviços, foi usado para repasse de propina ao governador afastado. A empresa pagou ao escritório R$ 102.231,50 entre agosto de 2019 a maio deste ano.
Formalmente, a Quali tem como sócio João Marcos Borges, ex-assessor do secretário de Educação do estado, Pedro Fernandes. Mas segundo o MPF, o dono oculto é o empresário Mário Peixoto, acusado de pagar propina para gerir hospitais públicos no estado.
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