PF deve indiciar 40 pessoas por tentativa de golpe de Estado
Jair Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno e Alexandre Ramagem devem encabeçar a lista que será concluída nesta quinta-feira, 21
A Polícia Federal deve indiciar aproximadamente 40 pessoas no inquérito sobre a tentativa de se instaurar um golpe de Estado no país.
Na lista devem conter nomes como o de Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto, Augusto Heleno, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, do deputado federal Alexandre Ramagem, do ex-assessor de Bolsonaro Marcelo Câmara, entre outros.
O documento será concluído nesta quinta-feira, 21. Ainda há dúvidas se ele será entregue à Procuradoria-Geral da República hoje.
A PF pretende pedir indiciamentos por crimes como tentativa violenta de abolição do Estado Democrático de Direito e pertencimento à organização criminosa. Após os pedidos de indiciamentos, o material será analisado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
PGR prepara denúncia contra Bolsonaro
Como mostramos, Gonet deve juntar todas as investigações que miram Bolsonaro em uma única denúncia, englobando acusações de tentativa de golpe de Estado, venda ilegal de joias e fraude em cartões de vacinação.
Essa alternativa surge após a revelação de um plano que visava assassinar autoridades como o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
A Polícia Federal identificou que o grupo próximo a Bolsonaro utilizava táticas semelhantes às das “milícias digitais” para atacar instituições e disseminar desinformação.
Gonet aguarda o relatório final da PF, que detalhará as conexões entre as diversas investigações em andamento.
As investigações indicam que Bolsonaro e seus aliados consideraram a decretação de estado de sítio e a suspensão das eleições de 2022. A PF também apura se estruturas paralelas na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foram utilizadas para espionar adversários e apoiar a tentativa de golpe.
O ministro Alexandre de Moraes, em decisão recente, apontou que os indícios de conexão entre os casos demonstram a atuação de uma “organização criminosa” e determinou o compartilhamento de provas entre os inquéritos.
Leia também: Em depoimento, Mauro Cid disse desconhecer plano para “neutralizar” Lula e Moraes
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Comentários (1)
saul simoes junior
21.11.2024 10:3440 é numero de participantes do grupo do Alibaba que é do outro lado. E outra não cabem 40 em um táxi!