PF busca detalhes sobre a conta “pós-Itália”
A Polícia Federal busca detalhes do funcionamento da conta "pós-Itália" para rastrear suposta propina paga a parlamentares em troca de gestão para aquisição pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) de uma torre comercial e de um shopping, que seriam construídos pela Odebrecht...
A Polícia Federal busca detalhes do funcionamento da conta “pós-Itália” para rastrear suposta propina paga a parlamentares em troca de gestão para a aquisição pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) de uma torre comercial e de um shopping, que seriam construídos pela Odebrecht.
Segundo o delegado da PF Wedson Cajé Lopes, é preciso analisar o sistema da conta pós-Itália, codinome que seria do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, para identificar e rastrear como se deu a distribuição de cerca de R$ 27 milhões que teriam sido pagos aos deputados Carlos Zarattini, João Carlos Bacelar e ao ex-deputado Cândido Vacarezza.
Para o investigador, e-mails, extratos telefônicos, extratos de agenda entregues por Marcelo Odebrecht comprovam as tratativas, negociações e pagamentos efetuados aos parlamentares ora investigados, por meio da denominada conta “pós-Itália”, mas ainda é preciso achar o rastro do dinheiro. Os e-mails de Marcelo ainda fazem referência a Sérgio Eugênio de Risios Bath, ex-assessor de Mantega.
Análise feita pela área técnica da Previ apontou que o preço final constante da Promessa de Compra e Venda, lavrada no 3º Oficio de Justiça de Duque de Caxias, é de RS 817.325.092,89, mas o valor efetivo do negócio apurado foi de R$ 787.361.000,00, uma diferença a mais de R$ 29 milhões – valor próximo ao relatado pelos delatores.
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