Pente-Fino do INSS: entenda as medidas do Governo
Governo e Senado buscam alternativas para compensar desoneração da folha de pagamento.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), de acordo com fontes do governo, ele deve incluir a economia projetada pelo pente-fino no INSS e no BPC (Benefício de Prestação Continuada) para compensar parte da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e dos municípios.
Jaques Wagner, que é o relator da proposta, pretende entregar o texto no início do segundo semestre legislativo de 2024.
Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), essa varredura nos benefícios pode trazer um alívio significativo de R$ 9 bilhões aos cofres públicos.
Economia projetada pelo pente-fino no INSS e BPC
O valor economizado representa metade dos estimados R$ 18 bilhões de impacto da desoneração, calculados pelo Ministério da Fazenda.
A ideia de usar essa previsão compensatória visa acalmar os parlamentares que resistem à ideia de incluir um gatilho para aumentar a CSSL (Contribuição Social Sobre Lucro) de empresas em até 1 ponto percentual.
Como o governo pretende lidar com a CSSL?
O governo acredita que o aumento da CSSL poderia complicar a tramitação da proposta no Senado. Entretanto, as discussões estão longe de terminar.
O pacote de compensações apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não atende completamente às perdas de receita decorrentes da desoneração, segundo avaliações do Executivo.
Encontro entre líderes e prazos pressionam decisão
Na quinta-feira passada, 1º de agosto de 2024, um encontro fora da agenda entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, destacou a urgência do tema.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu até 11 de setembro deste ano para que governo e Congresso cheguem a um consenso, após já ter prorrogado o prazo inicial.
Pente-fino no INSS e BPC: Um alívio esperado
O pente-fino no INSS e no BPC é uma medida que visa revisar e cortar gastos desnecessários ou fraudulentos.
Essa ação pode gerar uma economia substancial, o que é visto como essencial neste momento de ajustes fiscais.
O Ministério do Planejamento e Orçamento estima que a economia gerada pode chegar a R$ 9 bilhões, um valor considerável que ajudará a equilibrar as contas públicas.
Impacto da desoneração da folha de pagamento
A desoneração da folha de pagamento dos 17 setores é uma medida que tem um impacto significativo, estimado em R$ 18 bilhões pelo Ministério da Fazenda.
A intenção é estimular a economia e garantir a competitividade de setores estratégicos, porém, a necessidade de compensações financeiras torna o processo complexo.
A importância das negociações entre governo e Senado
As negociações entre governo e Senado são cruciais para encontrar um equilíbrio entre desoneração e sustentabilidade fiscal.
Jaques Wagner terá um papel central neste processo, buscando soluções que atendam às necessidades de ambos os lados e evitando o aumento de impostos que poderia prejudicar a tramitação da proposta.
Conclusões do encontro fora da agenda
No encontro fora da agenda, os líderes discutiram alternativas e buscaram um entendimento para cumprir o prazo estabelecido pelo STF.
A pressão para encontrar um consenso é grande, e o tempo está se esgotando.
Próximos passos e o que esperar
O texto da proposta de Jaques Wagner será crucial para definir os próximos passos.
Parlamentares aguardam ansiosamente as diretrizes e medidas compensatórias que serão apresentadas.
O esforço conjunto entre governo e Senado é fundamental para uma solução equilibrada e que beneficie todos os envolvidos.
Enquanto isso, a sociedade observa de perto o desenrolar das negociações, esperando que as decisões tomadas contribuam para uma economia mais justa e sustentável.
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