PCC orientou voto em Boulos, diz Tarcísio
Segundo o governador, a Secretaria de Administração Penitenciária interceptou comunicados de membros da facção
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou neste domingo, 27, que integrantes do PCC orientaram votos no deputado Guilherme Boulos (PSOL) para prefeito da capital paulista.
A declaração foi feita a jornalistas no colégio Miguel Cervantes, zona sul, onde o governador votou. Ele estava acompanhado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.
Segundo Tarcísio, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo interceptou comunicados assinados por membros do PCC orientando votos a familiares e aliados em algumas cidades paulistas.
“A gente vem alertando isso há muito tempo. Nós fizemos um trabalho grande de inteligência, temos trocado informações com o Tribunal Regional Eleitoral para que providências sejam tomadas”, afirmou.
Tarcísio disse ainda estar otimista com a vitória de Nunes neste domingo.
“As pesquisas têm mostrado uma grande vantagem do Ricardo, e nós trabalhamos muito nesse período para mostrarmos o projeto que temos para São Paulo e as realizações.”
Neste segundo turno, o prefeito de São Paulo chega com pelo menos dez pontos percentuais à frente do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), segundo pesquisa Quaest divulgada no sábado. O Datafolha, como mostramos, projeta uma vantagem de 11 pontos.
Prefeito evitou debates no segundo turno
De cinco debates realizados, Nunes faltou a dois e participou daqueles que ele classificou como essenciais: Band, TV Record e o da TV Globo, na véspera do segundo turno.
No segundo turno, Nunes também apostou na chamada ‘campanha propositiva’, focando na apresentação de propostas e fugiu ao máximo dos ataques do seu adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
Neste segundo turno, o emedebista foi questionado, principalmente, sobre a falta de ação da Prefeitura de São Paulo ao longo da crise energética em outubro – que deixou 3,1 milhões de lares paulistanos sem luz – e sobre seu vínculo com pessoas investigadas pela Polícia Federal na chamada máfia das creches.
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