Pazuello diz que falta de lei o impediu de comprar vacinas antes de janeiro deste ano
Eduardo Pazuello jogou para o colo de Jair Bolsonaro e do Congresso a culpa pela demora na compra de vacinas. Hoje, em seu testemunho à CPI da Covid, o ex-ministro disse que sempre lutou pela compra dos imunizantes, mas que não poderia ter feito a aquisição sem lei que o autorizasse...
Eduardo Pazuello jogou para o colo de Jair Bolsonaro e do Congresso a culpa pela demora na compra de vacinas. Hoje, em seu testemunho à CPI da Covid, o ex-ministro disse que sempre lutou pela compra dos imunizantes, mas que não poderia ter feito a aquisição sem lei que o autorizasse.
Em 6 de janeiro deste ano, Bolsonaro assinou medida provisória que flexibilizou as regras para compra de vacinas.
“Até a MP de janeiro, eu não poderia fazer contrato algum sem registro prévio na Anvisa. O que fizemos antes disso foi a encomenda tecnológica e a distribuição após autorização da Anvisa”, disse o general.
E complementou:
“Para contratação, mesmo no Covax Facility, o laboratório já deveria ter autorização da Anvisa […] só pude contratar a partir de janeiro. Aí todas [as empresas] foram contratadas com a cláusula de recebimento condicionada ao registro da Anvisa.”
O ex-ministro da Saúde também afirmou ser difícil definir prazos e garantir certezas “com fatores que você não domina”.
“Dominamos o contrato, o cronograma, os valores. Aí você faz um contrato, que tem um grau de confiabilidade, mas sai da sua mão, como contratante, a execução da entrega ou a autorização da Anvisa”, afirmou.
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