Paulo Ganime: “Quando não há liderança, as pessoas começam a fazer as coisas por conta própria, porque não acreditam mais em nada”
O Antagonista perguntou a deputados e senadores, de todos os partidos, que visão eles têm hoje da pandemia e o que acham que ainda precisa e deve ser feito. Chegamos ao início de junho com seguidos recordes diários de registros de mortes...
O Antagonista perguntou a deputados e senadores, de todos os partidos, que visão eles têm hoje da pandemia e o que acham que ainda precisa e deve ser feito.
Chegamos ao início de junho com seguidos recordes diários de registros de mortes e a doença continua se espalhando pelo país sem previsão concreta de pico ou coisa que o valha.
O deputado federal Paulo Ganime, líder do Novo na Câmara, disse que a pandemia foi tratada de “forma desorganizada desde o início”, sem liderança e com conflitos constantes entre as esferas dos Poderes.
Ganime acredita que “não há como definir uma orientação comum para o Brasil todo”, mas, de todo modo, faltou “protocolo nacional, com regras definidas”.
“Principalmente, falta um senso de paz, de organização, de clareza, de liderança. E as pessoas estão voltando às atividades de forma desorganizada, justamente pela falta de clareza. As pessoas cansaram e estão começando a esquecer que estamos no meio de um pandemia. Quando não há norte, liderança, as pessoas começam a fazer as coisas por conta própria, porque não acreditam mais em nada. E isso é muito ruim.”
Para o parlamentar, ainda dá tempo e é preciso “dar um norte”.
“A gente ainda pode salvar muitas vidas. A gente precisa ter paz, organização, fazer protocolos.”
No Congresso, Ganime acha que já é hora de as reformas voltarem a tramitar.
“É momento de acelerar as reformas e temos que saber dosar os auxílios.”
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