Paulo Cruz: sobre dominar a linguagem
Paulo Cruz, na Crusoé: "Imagine o seguinte esquete do Monty Python --a lendária trupe de comediantes ingleses: John Cleese entra numa sala quase vazia, com apenas um homem --Eric Idle--, em pé, ao lado de uma cama, segurando um pequeno prato com um copo com água e uma toalha apoiada em seu antebraço"...
Paulo Cruz, na Crusoé:
“Imagine o seguinte esquete do Monty Python –a lendária trupe de comediantes ingleses: John Cleese entra numa sala quase vazia, com apenas um homem –Eric Idle–, em pé, ao lado de uma cama, segurando um pequeno prato com um copo com água e uma toalha apoiada em seu antebraço. Clesse se aproxima da cama, aponta para o homem –que está imóvel, com a fisionomia ligeiramente atônita– e diz: ‘Esse é o Joe, um criado mudo. Joe passa dia e noite imóvel ao lado da cama com um copo d’água, roupas ou o que mais for. Ele é mudo porque o senhor lhe cortou a língua; afinal de contas, um criado não pode falar –sabe-se lá com quem– enquanto o senhor dorme. Essas marcas em seu corpo são por castigos que sofreu para ‘aprender’ a nunca se mexer enquanto alguém está dormindo’. Cleese pega o copo do prato, o criado-mudo lança um ligeiro olhar de soslaio a ele que, abruptamente, lhe joga a água na cara.”
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