Parlamentares criticam projeto de Gleisi que acaba com CACs e clubes de tiro
Pela proposta da presidente do PT, o porte de arma seria concedido apenas para atletas olímpicos
Integrantes da bancada armamentista do Congresso criticaram o projeto de lei apresentado pela deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), que propõe o fim dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e dos clubes de tiro no Brasil.
A informação foi publicada ontem em primeira-mão por O Antagonista.
“É inadmissível que se tente eliminar os CACs e os clubes de tiro no Brasil. Essas instituições desempenham um papel fundamental na prática esportiva, na cultura e na segurança dos cidadãos. Precisamos buscar soluções que promovam a segurança pública sem cercear os direitos individuais”, afirmou o deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ).
Da mesma forma, o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) destacou a importância dos CACs e dos clubes de tiro na formação e treinamento de profissionais da segurança, bem como na prática esportiva.
“Propostas como essa prejudicam não apenas os atiradores esportivos, mas também os profissionais da segurança pública que dependem desses espaços para treinamento e aprimoramento de suas habilidades. É necessário buscar alternativas que conciliem a segurança com a preservação dos direitos individuais”, declarou Gonçalves.
Alinhado com seus colegas, o deputado Coronel Telhada (PP-SP) também criticou a proposta, ressaltando que é preciso considerar o impacto negativo que sua aprovação poderia ter na sociedade brasileira.
“O que esperar de quem trata criminoso como vítima? Esse projeto para eliminar os CACs e os clubes de tiro comprometeria, não apenas a prática esportiva, mas também milhares de empregos em todo o país. Isso é uma covardia com os desportistas e com aqueles que querem apenas seu direito de legítima defesa”, afirmou Telhada.
O deputado Rodrigo Valadares (União-SE), por sua vez, destacou a importância de preservar a liberdade e os direitos individuais dos cidadãos brasileiros.
“É preocupante ver propostas que visam restringir os direitos dos cidadãos de forma tão drástica. Devemos buscar políticas que promovam a segurança sem desrespeitar as liberdades individuais garantidas pela Constituição”, disse Valadares.
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