Parecer da base governista na CPI diz que defesa do “tratamento precoce” não é crime
Um parecer do advogado Ives Gandra Martins sobre a CPI da Covid, elaborado a pedido do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirma que Jair Bolsonaro não cometeu crime ao propor, publicamente, a adoção do “tratamento precoce” contra Covid...
Um parecer do advogado Ives Gandra Martins sobre a CPI da Covid, elaborado a pedido do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirma que Jair Bolsonaro não cometeu crime ao propor, publicamente, a adoção do “tratamento precoce” contra Covid.
Ao longo da pandemia, o presidente da República foi um dos principais defensores da prescrição de medicamentos já descartados no tratamento de Covid, como a cloroquina e a invermectiva. Por isso, a CPI pretende denunciar Bolsonaro ao Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade.
No parecer, Gandra Martins afirmou que “a defesa do tratamento precoce contra a Covid-19 ou a defesa da adoção de um medicamento ou outro, não é e jamais pode configurar crime contra a humanidade”.
“O tratamento precoce ou inicial é aquele que é aplicado até o quinto dia do início dos sintomas e foi utilizado em larga escala em diversos países do mundo. Em que pesem os esforços para combater a Covid-19, a realidade é que se trata de um vírus com alta letalidade e totalmente desconhecido”, declarou o advogado no parecer.
Bezerra pediu para que o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), inclua algumas dessas alegações em seu parecer. Mas Calheiros deve ignorar as manifestações de Ives Gandra.
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