Parcialidade de Moro fixada pelo Supremo é injustificável, diz advogado
O advogado Marcelo Knopfelmacher (foto), integrante do grupo de formulação de políticas públicas de combate à corrupção da pré-campanha de Sergio Moro, afirmou que a questão da parcialidade do ex-juiz, fixada pelo Supremo, é injustificável. A declaração consta em um artigo publicado na Folha...
O advogado Marcelo Knopfelmacher (foto), integrante do grupo de formulação de políticas públicas de combate à corrupção da pré-campanha de Sergio Moro, afirmou que a questão da parcialidade do ex-juiz, fixada pelo Supremo, é injustificável. A declaração consta em um artigo publicado na Folha.
“Boa parte dos integrantes do Supremo Tribunal Federal não enxergou a suspeição do então juiz, cujas decisões sequer existiam mais, já que haviam sido substituídas por acórdãos do TRF-4 e do STJ, que as tinham confirmado. A questão da parcialidade de Moro, com o devido respeito ao STF, é injustificável, especialmente se consideradas as provas ilícitas e sem aferição de autenticidade que embasaram tal decisão”, disse no artigo.
O advogado afirmou ainda que é preciso ter um Judiciário mais eficiente.
“Ou seja, menos burocratizado, e só pode ser algo benéfico à sociedade. O Poder Judiciário brasileiro, composto por valorosas magistradas e magistrados, merece todo o respeito, e suas entidades sempre devem participar de qualquer discussão. Seus servidores também devem ser valorizados, jamais se defendeu o contrário”, diz.
Em relação ao endurecimento das penas e sua execução após a decisão de segunda, o advogado afirma que são medidas que impedem a criminalidade.
“Evidente que o problema da criminalidade no Brasil também tem raiz econômica, e essas políticas judiciárias necessariamente precisam ser acompanhadas de medidas que permitam a inserção das classes mais pobres na economia formal, emprego e renda”, afirma.
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