“Para Lula, a polícia é o problema”
"Causa espanto que as únicas políticas de segurança pública do Governo federal de que se tem notícia sejam destinadas a vigiar e controlar a polícia", diz Sergio Moro
O senador Sergio Moro (União-PR, foto) reclamou nesta quarta-feira, 25, do decreto do governo Lula para definir novas diretrizes para o uso da força por policiais no Brasil.
“Ninguém é a favor da violência policial excessiva, mas causa espanto que as únicas políticas de segurança pública do Governo federal de que se tem notícia sejam destinadas a vigiar e controlar a polícia!”, disse Moro em postagem em seu perfil no X.
“Para Lula, a polícia é o problema. Contra o crime organizado e a criminalidade violenta, ainda não vi nada!”, completou o senador.
“Presente de Natal recebido do presidente Lula“
As críticas se unem às do governado de Goiás, Ronaldo Caiado (União), para quem o crime organizado celebrou na terça-feira, 24, “o grande presente de Natal recebido do presidente Lula: um decreto que lhes garante mais liberdade de ação e promove o engessamento das forças policiais“.
O decreto, patrocinado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, especifica que os agentes só podem recorrer a métodos mais agressivos “quando alternativas menos drásticas forem insuficientes”. Já o uso de armas de fogo deve ser limitado a situações extremas.
“A força letal não pode ser a primeira reação das polícias. (…) Só podemos usar a força letal em última instância. É preciso que a abordagem policial se dê sem qualquer discriminação contra o cidadão brasileiro”, declarou Lewandowski ao comentar a medida.
“É o modelo PT-venezuelano“
O governador de Goiás, que já tinha questionado a pretensão do decreto na reunião de Lula com governadores, em outubro, disse que “o texto evidencia que a cartilha do governo Lula para a segurança pública foca apenas em crimes de menor potencial ofensivo, como furtos”.
“É o modelo PT-venezuelano, que parece querer incendiar o país”, definiu Caiado, que acusou as novas normas de serem “uma chantagem explícita contra os estados, que acaba favorecendo a criminalidade”.
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