Para Gilmar Mendes, impeachment não é “salutar”
Gilmar Mendes, em entrevista à BBC, disse que não seria "salutar" um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro, embora o "número impressionante de mortes" por Covid-19 possa ter sido causado, segundo ele, por "crenças que dominavam o governo federal"...
Gilmar Mendes, em entrevista à BBC, disse que não seria “salutar” um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro, embora o “número impressionante de mortes” por Covid-19 possa ter sido causado, segundo ele, por “crenças que dominavam o governo federal”.
Salutar, para Gilmar Mendes, é matar a Lava Jato:
“Se nós olharmos, a Lava Jato tinha candidato e tinha programa no processo eleitoral. E atuou, inclusive, para perturbar o Brasil em termos institucionais. Veja, por exemplo, no caso da Presidência do presidente Temer, aquela operação ligada à JBS e ao procurador Janot (…).
Ali se via que era não só uma ação policial, mas uma ação política. Depois a Lava Jato atua na prisão do Lula. Depois, prestes à eleição, divulga o chamado depoimento ou delação do Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral, depois o Moro vai para o governo Bolsonaro… Portanto eles não só apoiaram como depois passam a integrar o governo Bolsonaro. Tudo isso indica uma identidade programática entre o movimento e o bolsonarismo.”
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