Pandemia e troca na PF atrasaram em cinco meses operação contra donos da Avianca
A representação do Ministério Público Federal no Paraná pedindo a prisão dos irmãos Germán e José Efromovich foi protocolada em 18 de março, enquanto a decisão de Gabriela Hardt só saiu no de 5 de maio...
A representação do Ministério Público Federal no Paraná pedindo a prisão dos irmãos Germán e José Efromovich, no âmbito da Operação Navegar É Preciso, foi protocolada em 18 de março, enquanto a decisão de Gabriela Hardt só saiu no de 5 de maio.
A Polícia Federal, por sua vez, só cumpriu os mandados hoje. O Antagonista apurou que, além da pandemia, as mudanças nas equipes da PF após a saída de Maurício Valeixo prejudicaram a ação.
Como registramos mais cedo, os Efromovich, donos do estaleiro Eisa e da Avianca, montaram um complexo esquema de offshores e contratos de fachada para pagamento de R$ 40 milhões em propina a Sergio Machado, então presidente da Transpetro.
A contratação do estaleiro Ilha S.A. (Eisa) se deu sob inúmeras irregularidades. E apenas um dos quatro navios Panamax foi entregue, provocando prejuízo de mais de R$ 611 milhões.
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