Palocci delata “pagamentos indevidos” da Ambev a Lula e Dilma
O Estadão noticia que um despacho sigiloso do ministro Edson Fachin, do STF, aponta que Antonio Palocci relatou em seu acordo de delação premiada à PF "pagamentos indevidos" da Ambev a Lula, a Dilma Rousseff e a ele próprio...
O Estadão noticia que um despacho sigiloso do ministro Edson Fachin, do STF, aponta que Antonio Palocci relatou em seu acordo de delação premiada à PF “pagamentos indevidos” da Ambev a Lula, a Dilma Rousseff e a ele próprio.
Segundo o despacho de Fachin, ao qual o jornal teve acesso, o interesse da companhia era impedir o aumento de imposto (PIS/Cofins) sobre bebidas alcoólicas.
O despacho não traz datas nem valores supostamente desembolsados pela Ambev.
Os detalhes da delação de Palocci estão em documentos mantidos sob sigilo. Fachin determinou a remessa de 11 desses anexos à Justiça Federal de São Paulo. As acusações do ex-ministro petista estão sob análise da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo.
A Procuradoria da República de São Paulo pediu que os casos relatados por Palocci fiquem concentrados na 6ª Vara Federal Criminal. “Numa avaliação inicial, o MPF entende que todos os casos incluem lavagem de dinheiro”, informou a força-tarefa da Lava Jato ao Estadão.
Em nota, a Ambev rebateu as declarações de Palocci. Leia a íntegra:
“A Ambev esclarece que as alegações relatadas são falsas e incoerentes. Falsas porque nunca fizemos pagamentos de qualquer natureza para obtenção de vantagens indevidas. E incoerentes porque, desde 2015, o setor de bebidas sofreu um grande aumento da carga tributária referente a PIS/Cofins, da ordem de 60%, contradizendo tudo o que foi alegado.”
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