Pagar IPTU e IPVA à vista ou parcelado? Entenda qual opção é melhor para seu bolso
Em certas épocas do ano, os brasileiros enfrentam a dúvida clássica: o pagamento de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) deve ser feito à vista ou parcelado? O que precisa ser...
Em certas épocas do ano, os brasileiros enfrentam a dúvida clássica: o pagamento de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) deve ser feito à vista ou parcelado?
O que precisa ser considerado?
Em primeiro lugar, a resposta a essa pergunta não é absoluta e depende da situação financeira de cada indivíduo. Para esclarecer a situação, tomemos como exemplo a cidade de São Paulo para o IPTU e o estado de São Paulo para o IPVA.
No caso do IPTU na cidade de São Paulo, o contribuinte têm a opção de pagar à vista, com 3% de desconto, ou dividir o valor total em até 10 vezes. Considerando um imposto de R$ 3.000, teríamos pagamento de R$ 300 cada parcela ou pagamento único de R$ 2.910 à vista.
Para analisar qual forma é mais vantajosa, é preciso calcular a taxa de juros embutida nas parcelas. Essa taxa, considerando a atual situação econômica do país, corresponde a 0,68% mensais, ou 8,52% ao ano. Nesse caso, o rendimento de um investimento conservador possivelmente seria maior, tornando o parcelamento mais vantajoso.
Qual a diferença no caso do IPVA?
No estado de São Paulo, o pagamento do IPVA pode ser feito em até cinco parcelas ou com um desconto de 3% caso seja pago à vista. Logo, se mantivermos o mesmo valor de imposto de R$ 3.000, teríamos uma parcela de R$ 600 ou um pagamento único de R$ 2.910.
Neste caso, a taxa de juros embutida é de 1,55% mensal, resultando em um valor anual de 20,22%. Considerando esses dados, a melhor escolha seria o pagamento à vista, visto que o retorno de investimento conservador não cobriria esse percentual.
Conclusão
Os exemplos acima demonstram a importância de entender os juros embutidos em impostos parcelados e fazer as contas antes de tomar a decisão. Cada cenário pode variar dependendo da localidade, alíquotas e prazos de parcelamento. Sabendo disso, o contribuinte precisa analisar a sua própria situação financeira e tomar a decisão mais assertiva possível em relação ao pagamento desses impostos.
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