Pagamentos indevidos do auxílio emergencial resultam da falta de base de dados unificada, diz Dantas
Bruno Dantas disse há pouco, durante sessão do TCU que analisa as contas de 2020 do governo Jair Bolsonaro, que os pagamento indevidos do auxílio emergencial são resultado da falta de unificação das base de dados do governo...
Bruno Dantas disse há pouco, durante sessão do TCU que analisa as contas de 2020 do governo Jair Bolsonaro, que os pagamento indevidos do auxílio emergencial são resultado da falta de unificação das base de dados do governo.
Ele afirmou que foram R$ 46 bilhões “de benefícios pagos a pessoas que não preenchiam os requisitos”.
Essa foi a mesma opinião de Raimundo Carreiro, que pediu, durante seu voto, mais pressão do TCU pela aceleração da informatização do governo.
Apesar das críticas, os dois ministros acompanharam o parecer do relator, Walton Alencar Rodrigues, que opinou pela aprovação das contas do governo com ressalvas.
Dantas disse ainda “a falta de coordenação e ações sanitárias contribuiu” para o Brasil atingir “uma das maiores taxas de morte por milhões de habitantes” do mundo.
“Ingressamos na segunda onda e dela ainda não saímos”, afirmou, complementando que “países que investiram de forma adequada em prevenção e vacinação” estão voltando à normalidade.
Parecer do relator
Walton Alencar Rodrigues opinou hoje pela aprovação das contas do governo Jair Bolsonaro com ressalvas. Segundo o ministro do TCU, é preciso atenção ao acesso aos dados pelas equipes da corte e à superavaliação de valores previdenciários.
Ele destacou que as principais desconformidades encontradas foram:
- A execução de despesa sem suficiente dotação no orçamento de investimento pela Caixa Econômica Federal;
- O não cumprimento da aplicação mínima de recursos destinados à irrigação do Centro-Oeste; e
- A insuficiência de informações relativas às prioridades e metas no orçamento de 2020.
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