A paciência de Moro com a defesa de Lula
A defesa de Lula ainda tenta emplacar a tese de que a Odebrecht forjou documentos no sistema Drousys, com a cumplicidade de procuradores da Lava Jato, a fim de incriminar o petista...
A defesa de Lula ainda tenta emplacar a tese de que a Odebrecht forjou documentos no sistema Drousys, com a cumplicidade de procuradores da Lava Jato, a fim de incriminar o petista.
Está fazendo barulho com o que seriam duas versões, com assinaturas diferentes, de uma mesma ordem de pagamento, no valor de mais de 500 mil dólares, usada para pagar o imóvel destinado ao Instituto Lula, segundo o MPF.
Além disso, a defesa do petista quis outra vez que Sérgio Moro ouvisse o foragido (na Espanha) Rodrigo Tacla Duran, que lavava dinheiro para a Odebrecht. Aquele sujeito reto, vertical, que chegou a acusar o padrinho de casamento do juiz, o advogado Carlos Zucolotto, de fazer intermediações escusas com a Lava Jato. Moro obviamente recusou. Quis que o juiz ouvisse o empresário Paulo Sérgio da Rocha Soares, dono da Draftsystems, empresa que criou o sistema Drousys, e irmão do delator Luiz Eduardo da Rocha Soares. Moro aceitou.
Por falar em Tacla Duran, ele disse que, na quinta-feira, apresentará as provas de que trocava mensagens com Zucolotto, o padrinho de Moro, na CPMI da JBS. Os petistas Paulo Pimenta e Wadih Damous deram um jeito de enfiar o foragido na CPMI, buscando desacreditar o trabalho da Lava Jato.
É preciso paciência.
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