Pacheco diz que prisões do caso Marielle são um ‘marco’ na repressão ao crime organizado
O presidente do Senado não quis se posicionar sobre a participação do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) no caso da vereadora do PSOL
O presidente do Senado, Rodrigo pacheco (PSD-MG), comemorou nesta segunda-feira, 25, o desfecho do caso Marielle Franco e classificou como um “marco” na repressão ao crime organizado. Três pessoas foram presas no último domingo, 24, apontados pela Polícia Federal como os mandantes do crime contra a vereadora.
“É um sentimento de real de esperança e expectativa de que a verdade real sobre esse caso possa aparecer e aqueles que sejam responsáveis diretos, indiretos, intelectuais ou não, desse crime bárbaro, desse crime contra a democracia, de uma parlamentar no exercício do seu mandato e do seu motorista também que, infelizmente acabou falecendo”, afirmou Pacheco.
Pacheco, no entanto, não quis se posicionar sobre a participação do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) no caso da Marielle, mas afirmou que “é lamentável” o envolvimento de parlamentares em casos como esse.
“Que se garantam princípios constitucionais aos acusados. Mas considero que a se confirmar desvendar esse crime a sociedade e as instituições esperam. Talvez isso seja um marco na repressão ao crime organizado. Violação à democracia”, completou ele.
Foram presos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), apontado como o mandante do crime, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), irmão de Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.
A Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira, 26, o pedido de prisão de Chiquinho Brazão. A Constituição Federal prevê que, quando membros do Congresso Nacional são presos, os autos devem ser remetidos pelo Judiciário em até 24h, “para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”.
Além disso, o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, Leur Lomanto Júnior (União-BA), prometeu “pautar de imediato” a cassação do deputado preso. Ao solicitar a cassação de Chiquinho Brazão, o PSOL argumentou que o parlamentar fluminense poderia utilizar o cargo para atrapalhar as investigações.
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