Ouvidos só para embargos auriculares
As investigações da Operação E$squema S e a delação de Orlando Diniz, que a integra, atingiram em cheio o Tribunal de Contas da União e o Superior Tribunal de Justiça. As cúpulas de ambos os tribunais, porém, fingem normalidade institucional...
As investigações da Operação E$squema S e a delação de Orlando Diniz, que a integra, atingiram em cheio o Tribunal de Contas da União e o Superior Tribunal de Justiça. As cúpulas de ambos os tribunais, porém, fingem normalidade institucional.
O auditor do TCU acusado de corrupção poderia ter sido afastado até a conclusão das investigações, mas permanece onde está. Assim como o ministro Aroldo Cedraz, cujo filho vendia influência na Corte de contas.
Tão eloquente na homenagem a Dias Toffoli no Congresso, Humberto Martins, presidente do STJ, não disse uma palavra sobre o caso que envolve seu filho – nem para negar as acusações. Trata-se do mesmo STJ que afastou Wilson Witzel do governo do Rio por “risco à instrução processual”.
Enquanto isso, o CNJ é acionado para punir o juiz Marcelo Bretas, que acolheu a denúncia e transformou em réus mais de 20 advogados.
Soma-se a isso o silêncio no Supremo sobre a nova reportagem de capa da Crusoé que traz todos os detalhes das investigações engavetadas pela PGR sobre a relação de Toffoli com as empreiteiras OAS e Odebrecht.
As instituições estão funcionando.
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