Os ungidos
Em sua coluna na Crusoé, Ana Paula Henkel cita o americano Thomas Sowell, autor de mais de 30 livros fundamentais sobre temas que vão da política à economia e uma das grandes referências intelectuais das últimas décadas...
Em sua coluna na Crusoé, Ana Paula Henkel cita o americano Thomas Sowell, autor de mais de 30 livros fundamentais sobre temas que vão da política à economia e uma das grandes referências intelectuais das últimas décadas.
No livro Os Intelectuais e a Sociedade, Sowell escreve sobre como as chamadas “elites intelectuais” se relacionam com a sociedade e como suas ideias e conceitos podem ser totalmente desconectados da realidade prática das pessoas.
No capítulo Os Intelectuais e a Justiça, Sowell trata do ativismo judicial e fala sobre “os ungidos”, como ele mesmo descreve — magistrados que, atrás de palavras complicadas e bonitas (o famoso “juridiquês”), extrapolam os seus limites e tentam inocular ideias erradas.
Leia um trecho da coluna de Ana Paula:
“No Brasil, não é inteiramente uma novidade os braços (ou garras, como preferir) do ativismo judicial. Nosso sistema de freios e contrapesos não parece ser uma das mais eficientes ferramentas democráticas das quais podemos nos gabar, mas o que antes poderia parecer apenas uma aberração individual aqui e ali no meio jurídico hoje é a nova realidade da nossa Corte Suprema e tem trazido altos custos políticos e econômicos ao país. A insegurança jurídica, tema restrito ao meio acadêmico até pouco tempo atrás, é hoje assunto em mesas de bar, reuniões de família e pauta recorrente nas redes sociais, alertas não apenas para a descarada militância de membros do nosso sistema judiciário, mas também para a névoa ideológica e ativista que tomou conta da mais alta corte no Brasil.”
Leia a íntegra da coluna na Crusoé:
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