Os super-jetons da turma de Guedes
Integrantes da cúpula do Ministério da Economia, defensores de reformas e cortes de gastos, acumulam cargos em estatais. Com os jetons, alguns recebem acima do teto constitucional, de R$ 39,3 mil..
Integrantes da cúpula do Ministério da Economia, defensores de reformas e cortes de gastos, acumulam cargos em estatais. Com os jetons, alguns recebem acima do teto constitucional, de R$ 39,3 mil.
A reportagem é da Folha.
Os jetons não são considerados salário, e assim não entram na conta do limite máximo que um funcionário público federal pode receber.
O próprio Paulo Guedes não recebe jetons. Tem salário bruto de R$ 30,9 mil por mês.
Mas o secretário-executivo, Marcelo Guaranys, recebe um salário bruto de R$ 37,8 mil, e mais R$ 7 mil de jetons da estatal PPSA, do pré-sal.
O secretário-adjunto de Desburocratização e Gestão, Gleisson Rubin, infla os rendimentos com honorários que chegam a R$ 12,5 mil da Casa da Moeda e da Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame)
Também integram a lista dos jetons os secretários Bruno Bianco (Previdência e Trabalho), Bruno Dalcolmo (Trabalho), Bruno Funchal (Tesouro), Carlos da Costa (Produtividade e Emprego), Cristiano Rocha Heckert (Gestão), Diogo Mac Cord de Faria (Desestatização), Martha Seillier (Programa de Parcerias de Investimentos), George Soares (Orçamento) e Waldery Rodrigues (Fazenda)
Os salários brutos deles variam de R$ 15,4 mil a R$ 37,8 mil.
A renda em jetons fica entre R$ 2,7 mil e R$ 14 mil.
O Ministério da Economia não respondeu à Folha se pretende rever o pagamento de jetons para facilitar a discussão da reforma administrativa, em discussão na Câmara.
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