Os detalhes dos assassinatos dos acusados de tramar contra Moro
Nefo e Rê foram assassinados na segunda-feira, 17, com golpes de canivete e punhal na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, em Presidente Venceslau (SP)
As investigações sobre as mortes de Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, acusados de estarem envolvidos no planejamento do sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), apontam que eles foram assassinados a golpes de canivete e punhal na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau (SP).
O crime, como mostramos, ocorreu na segunda-feira, 17, após o almoço, durante a soltura dos presos para o banho de sol.
Segundo o Metrópoles, Nefo e Rê foram encontradas com cortes no pescoço e lesões no abdômen e na cabeça.
Quatro suspeitos pelos assassinatos de Nefo e Rê
Até o momento, quatro detentos são suspeitos de terem assassinado os suspeitos de planejar o sequestro de Moro.
São eles: Ronaldo Arquimedes Marinho, o Saponga, Luis Fernando Baron Versalli, o Barão, Jaime Paulino de Oliveira, o Japonês, e Elidan Silva Céu, o Taliban.
Pelo menos três deles têm no registro ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa por trás da trama contra Moro.
Quem são eles?
Elidan Silva Céu, o Taliban, é acusado de matar o detento Luiz Carlos Combinatto, na Penitenciária 2 de Itirapira (SP), em maio de 2005. Antes disso, ele respondia por outras duas acusações de homicídio, em 1998 e 2004. Taliban cumpre pena de 35 anos e dois meses de prisão.
Condenado a 41 anos e três meses de prisão, Ronaldo Arquimedes Marinho, o Saponga, responde por assalto à mão armada e por executar o assassino do irmão em um terreno baldio na zona leste de São Paulo. Com mais de 70 faltas disciplinares na cadeia, ele foi alvo de um pedido de transferência para a Penitenciária Federal de Mossoró (RN) em 2015, mas a solicitação foi negada pela Justiça.
Luis Fernando Baron Versalli, o Barão, foi condenado a 69 anos e seis meses de prisão por latrocínio (roubo seguido de morte) e por outros dois homicídios cometidos na prisão. Ele está detido desde 1993.
Com uma pena que soma 36 anos e quatro meses de prisão, Jaime Paulinho de Oliveira, o Japonês, é acusado de integrar um grupo responsável pelo assassinato do preso Amador Ferreira de Carvalho Junior nas dependências da Penitenciária de Araraquara (SP).
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)