Os depósitos fracionados em dinheiro nas contas do Pastor Everaldo
Segundo o Ministério Público Federal, o grupo comandado pelo Pastor Everaldo -- preso ontem na Operação Tris In Idem -- lavou dinheiro de contratos do governo do Rio de Janeiro usando laranjas, imóveis, offshore e depósitos fracionados...
Segundo o Ministério Público Federal, o grupo comandado pelo Pastor Everaldo — preso ontem na Operação Tris In Idem — lavou dinheiro de contratos do governo do Rio de Janeiro usando laranjas, imóveis, offshore e depósitos fracionados.
Relatórios de inteligência financeira identificaram ao menos R$ 884 mil em depósitos fracionados em espécie nas contas de duas empresas controladas pelo presidente nacional do PSC e os filhos Filipe Pereira e Laércio Pereira, que também estão presos em Benfica.
Everaldo, diz o MPF, “realizou dezenas de depósitos em espécie, em valor fracionado, de modo a dissimular o total da movimentação, em atividade típica de lavagem de capitais”.
“A necessidade de encobrir os valores ilícitos recebidos levou os investigados a realizarem uma série de atos de lavagem de capitais, cujas transações financeiras foram detectadas pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF, antigo COAF).”
Entre junho de 2015 e maio de 2020, a EDP Corretora de Seguros, controlada pelo pastor e seus filhos, recebeu 176 depósitos em espécie no valor total de R$ 741.739. Já a Laércio de Almeida Pereira Sociedade Individual de Advocacia realizou 37 depósitos em dinheiro entre janeiro de 2017 e maio de 2020, somando R$ 143.154.
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