Orlando Tosetto na Crusoé: “De inevitável, só a morte e os impostos”
Orlando Tosetto diz, em sua coluna semanal na Crusoé, que as únicas certezas que temos na vida são a morte e os impostos. Para eles alguns personagens até escapam da morte, mas dos impostos...
Orlando Tosetto diz, em sua coluna semanal na Crusoé, que as únicas certezas que temos na vida são a morte e os impostos. Para eles alguns personagens até escapam da morte, mas dos impostos, isso é impossível, principalmente para o brasileiro.
“O amigo conhece o ditado: de inevitável, neste mundo, só a morte e os impostos. Como todos os ditados, é meia-verdade. Porque a morte não foi inevitável para todos: dela escaparam Enoque, o profeta Elias, a maioria dos vampiros e todos os membros da Academia Brasileira de Letras. Já quanto aos impostos, bom, aí sim: não se conhece o nome de ninguém que deles tenha se livrado (e quem conseguiu, se existiu, não fez propaganda do fato). Ora, e com tudo isso, os sensatos ainda preferem os impostos à morte. Não sei até quando.
Não falo da reforma, não. Pego o exemplo da família. Minha tia e minhas primas têm o hábito de comprar coisas na China – não indo lá, evidentemente, mas sim pelo intermédio ou atravessamento dessas lojas de internet que vendem praticamente de tudo, de pavio para vela aromática até ração para girafa albina. Formando no pelotão dos remediados, as compras delas se enquadram no grande padrão nacional da baixa renda: tudo abaixo de 50 dólares, talvez até abaixo de 40, se é que não abaixo de 30 ou 20. Mas, enfim, houve lá uma vez ou outra, rara vez ou outra, em que a conta delas bateu em, digamos, 50 dólares e cinquenta cents, ou 50 dólares e sessenta e sete cents, por aí. Cinquenta dólares, sabem todos os que têm negócios com as lojas online do Catai, é o limite para comprar de fora sem pagar imposto adicional.”
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