Orlando Tosetto na Crusoé: As velhinhas necessárias
Velhinhas necessárias: quando elas faltam, como hoje em dia, é como se faltasse uma das vozes que dão o tom ao coro da nossa consciência cívica
Em sua coluna semanal para Crusoé, Orlando Tosetto Júnior traz nesta edição a criação de uma velhinha que para ele está faltando no país. O Brasil já teve tradição de velhota escritora de missiva cívica e Tosetto criou a sua própria.
Acho que que uma das coisas que faltam hoje no Brasil é uma velhinha de… Capivari? Araras? Jacareí?… que, acreditando piamente no governo e nas coisas que o governo diz, mande umas cartinhas pro nosso imaculado, nosso excelso senhor presidente contando a ele o que está acontecendo.
Ora, o Brasil já teve tradição de velhota escritora de missiva cívica em… sei lá, Itu, Taubaté, Presidente Epitácio, com espaço na imprensa, quadro na televisão e tudo. Velhinhas que falam as verdades e que, por serem tão fofinhas, tão velhinhas, são ouvidas, ainda que não acatadas. Velhinhas necessárias: quando elas faltam, como hoje em dia, é como se faltasse uma das vozes que dão o tom ao coro da nossa consciência cívica.
Para retomar a tradição e ver se ajudo a melhorar alguma coisa, resolvi criar a minha própria velhinha. Vou chamá-la de “a Velhinha de Birigüi”, Cidade Pérola, pérola como ela. Vejamos o que ela escreveu…
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