“Orientação não foi transparente”, diz Goergen, sobre votação da Lei das Estatais
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) afirmou a O Antagonista que a orientação de bancada "não foi transparente” na análise do projeto de lei que alterou a lei das Estatais...
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) afirmou a O Antagonista que a orientação de bancada “não foi transparente” na análise do projeto de lei que alterou a lei das Estatais.
Segundo o parlamentar, que estava em votação remota, não ficou clara a mudança sobre relacionada à redução da quarentena do período de 360 dias para 30 dias a políticos que queiram assumir estatais.
“Um dos maiores avanços legislativos dos últimos anos foi a proibição da atuação de agentes políticos no comando de empresas públicas. Infelizmente, a flexibilização dessa regra acabou entrando na pauta de votação de forma inesperada, já tarde da noite e de maneira remota”, disse Goergen.
“Lamentavelmente, a proposta acabou entrando na pauta e não recebi a tempo a orientação correta para poder votar contra o texto, em razão de ter sido remota a votação. No mínimo, a nossa orientação não foi transparente”, disse o parlamentar.
“O erro aconteceu, lamento muito pelo equívoco. O que não poderia era me omitir e deixar de vir a público ao menos justificar e reafirmar que jamais permitiria, de forma consciente, o retrocesso legal em algo que considero fundamental na gestão pública: a ética e a impessoalidade”, complementou.
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