Em um esforço colaborativo significativo na luta contra o narcotráfico, a Polícia Federal brasileira, em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), lançou mais uma fase da Operação Nova Aliança. Essa operação, conhecida por seu impacto substancial na erradicação de plantações de maconha, atingiu marcos impressionantes em sua luta contínua contra o tráfico de drogas.

Dados recentemente divulgados iluminam a extensão dos esforços conjuntos entre Brasil e Paraguai. Já foram apreendidas impressionantes 594 toneladas de maconha, segundo a CNN, contabilizando até a última verificação. Esses números sublinham não apenas o escopo da operação, mas também sua eficácia em cortar o fornecimento desta droga, que tem como principal destino o mercado brasileiro.

Como a Operação Nova Aliança Está Combatendo o Tráfico?

O trabalho meticuloso dos agentes da Dicor, em unidade com a Senad-PY, concentra-se em Amambay, uma região paraguaia que faz fronteira direta com o Mato Grosso do Sul. Isso facilita a cooperação e a eficácia das atividades de erradicação, dada a proximidade com o objetivo final dos traficantes: o Brasil.

Entre os resultados obtidos, destacam-se a destruição de 63 acampamentos usados para o processamento de drogas, 380 kg de sementes apreendidas, e um total de 93 parcelas de terra com plantações ilegais de cannabis erradicadas. A magnitude da operação é ainda mais evidente pelo total de hectares destruídos – equivalentes a 170 campos de futebol – demonstrando a ampla cobertura e determinação por trás dessa operação.

Qual a Estratégia Por Trás da Iniciativa?

Utilizando um aproximação aérea, os agentes conseguem identificar e localizar vastas regiões de plantio ilegal na fronteira do Paraguai. Essa estratégia permite não só um maior alcance das operações, mas também uma eficácia maior em evitar que a droga pronta chegue às principais capitais do Brasil.

A escolha de realizar a operação em solo paraguaio é estratégica, visando atacar o problema na origem. Cerca de 80% da maconha consumida no Brasil provém do Paraguai, e ao limitar a atuação a uma distância máxima de 30 km da fronteira, a Operação Nova Aliança maximiza sua efetividade.

Impacto e Previsões para o Futuro

Com seis fases programadas anualmente, a segunda fase de 2024 da Operação Nova Aliança já mostra resultados promissores. A iniciativa não só evidencia o compromisso contínuo das forças de segurança do Brasil e do Paraguai na luta contra o narcotráfico, mas também lança uma base sólida para futuras operações.

A cooperação internacional é vital na luta contra o tráfico de drogas, e a Operação Nova Aliança serve como um lembrete poderoso do que pode ser alcançado quando nações se unem por um objetivo comum. A luta contra o narcotráfico continua, e as bases lançadas por essas operações conjuntas são uma promessa de um futuro mais seguro para ambos os países.