Operação da PF mira fraudes no combate à Covid em Guarulhos
A Polícia Federal deflagrou hoje as operações Covil-19 e Florença, que miram supostos desvios na saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo. A operação Covil-19 apura suspeitas relacionadas a seis contratos firmados pela Secretaria de Saúde ligados à instalação do hospital de campanha na cidade, em março do ano passado, que somam cerca de R$ 53 milhões...
A Polícia Federal deflagrou hoje as operações Covil-19 e Florença, que miram supostos desvios na saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo.
A operação Covil-19 apura suspeitas relacionadas a seis contratos firmados pela Secretaria de Saúde ligados à instalação do hospital de campanha na cidade, em março do ano passado, que somam cerca de R$ 53 milhões. As condutas investigadas incluem supostas fraudes nas licitações, direcionamento de contratos, participação de empresas a principio fictícias, sobrepreço e sobreposição de contratos.
Já a operação Florença visa aprofundar a apuração sobre possíveis irregularidades na aquisição de máscaras pela prefeitura de Guarulhos, com o uso de recursos federais destinados ao combate à Covid. A ofensiva é a segunda fase da operação Veneza, deflagrada em fevereiro. As investigações miram uma compra feita pela Secretaria de Saúde de Guarulhos em março do ano passado de 300 mil máscaras descartáveis, ao custo unitário de R$ 6,20, somando R$1,86 milhão.
Os agentes foram às ruas para cumprir 23 mandados de busca e apreensão, sendo 21 no âmbito da Covil-19 e 2 nas apurações da Florença. As diligências são realizadas nas cidades de Artur Nogueira, Campinas, Guarulhos, Monte Mor, São Caetano do Sul, São Paulo (SP), Três Lagoas(MS) e Teófilo Otoni (MG).
A Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos disse que “acompanha a operação da PF, colocando-se à disposição para todos esclarecimentos necessários” e que os “contratos firmados no início da pandemia seguiram a legislação vigente“.
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