Operação Contragolpe: Pacheco pede “rigor da lei”
Presidente do Senado vê "clara ação com viés ideológico" em suposto plano de golpe de Estado revelado pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 19
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), classificou nesta terça-feira, 19, os supostos planos revelados pela Polícia Federal (PF), na Operação Contragolpe, “clara ação com viés ideológico”.
“Extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre militares e um policial federal, alvos de operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira. O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico.
E o mais grave, conforme a polícia, esses militares e o policial federal tinham um plano para assassinar o presidente da República e o seu vice, além de um ministro do Supremo“, afirmou em nota.
Pacheco condenou o suposto plano de “neutralizar” o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckimin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Segundo ele, “não há espaço no Brasil para “ações que atentam contra o regime democrático e, menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem seja. Que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei”.
A operação da PF
A PF deflagrou na manhã desta terça-feira, 19, a Operação Contragolpe que revelou um plano para “neutralizar” Alexandre de Moraes, Lula e Alckimin em 2022.
Foram presos um general reformado, um policial militar e três kids pretos, como são chamados integrantes das Forças Especiais do Exército.
De acordo com relatório da Polícia Federal, “o objetivo do grupo criminoso era não apenas ‘neutralizar’ o ministro ALEXANDRE DE MORAES, mas também extinguir a chapa presidencial vencedora, mediante o assassinato do presidente LULA e do vice-presidente GERALDO ALCKMIN, conforme disposto no planejamento operacional denominado ‘Punhal verde amarelo’, elaborado pelo general MARIO FERNANDES”.
O general reformado Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-geral da Presidência no governo Bolsonaro, é um dos detidos nesta terça e foi apontado pela PF como líder dessa ação e “um dos militares mais radicais que integrava o mencionado núcleo militar”.
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