Operação contra milícias no RJ mira organização de “Zinho”
A Operação Magnum da PC RJ revela um esquema sofisticado de lavagem de R$ 30 milhões para milícias. Leia sobre os alvos, métodos e impactos desta operação
Em uma ação decisiva contra a criminalidade organizada, a Polícia Civil do Rio de Janeiro lançou a Operação Magnum. Realizada nesta quarta-feira, 12 de abril de 2024, a operação tem como principal objetivo desmantelar uma complexa rede de lavagem de dinheiro associada a grupos de milicianos. Essa rede é acusada de financiar operações ilegais que envolvem figuras notórias como Danilo Dias Lima, conhecido como “Tandera”, e Luis Antônio da Silva Braga, o “Zinho”.
O foco da Magnum é desvendar as camadas de transações ilegais e confiscar bens ligados à essa rede criminosa. Com mandados de busca e apreensão sendo executados em várias regiões estratégicas, como Santa Cruz, Campo Grande, Seropédica e mesmo até em estados como Minas Gerais e São Paulo, a operação destaca a extensão e a complexidade do esquema de lavagem de dinheiro perpetrado pela milícia.
Quais são os objetivos principais da Operação Magnum?
A Operação Magnum não somente busca apreender bens e desarticular a rede de crimes financeiros, mas também serve como uma ferramenta crítica para coletar provas. Estas evidências são fundamentais para a sustentação legal contra os envolvidos nas práticas ilícitas. Além disso, a operação visa efetuar a prisão dos indivíduos ligados direta ou indiretamente às atividades criminosas organizadas.
Como a rede de lavagem de dinheiro foi operacionalizada?
Suspeita-se que a organização criminosa utilizasse empresas, particularmente no setor de transportes, para mascarar a origem dos fundos adquiridos através de atos ilícitos. Através de práticas como grilagem de terras, loteamento irregular e extorsões, estima-se que o grupo tenha movimentado aproximadamente R$ 30 milhões entre 2021 e 2024. A investigação, conduzida em parceria com o Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos, destaca a sofisticação e o alcance da operação financeira das milícias.
Alvos e execução da operação
Os principais alvos da Operação Magnum incluem tanto pessoas físicas quanto jurídicas implicadas no esquema de favorecimento às milícias. A Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) está à frente dessa complexa operação, apoiada por equipes de inteligência, unidades táticas e especialistas em finanças. A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) também desempenha um papel crucial, fornecendo suporte operacional essencial.
Com a realização dessa operação, a Polícia Civil do Rio de Janeiro reafirma seu compromisso com a segurança pública e a luta contra as organizações criminosas. A Operação Magnum é um passo importante para restaurar a ordem e garantir que os cidadãos possam viver livres da influência corrupta e perigosa das milícias.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)