Onda de calor atinge parte do Brasil a partir desse final de semana
Depois de um período de frio intenso, o Brasil se prepara para um retorno significativo do calor em amplas áreas do país
Depois de um período de frio intenso, o Brasil se prepara para um retorno significativo do calor em amplas áreas do país. Uma nova e forte massa de ar quente está se estabilizando na região central, favorecendo a elevação das temperaturas e criando um cenário de verdadeira “gangorra” térmica em algumas regiões.
O ar quente e seco vai ganhar mais força a partir do próximo sábado, 17, com a onda de calor começando oficialmente no domingo, 18, e devendo durar pelo menos até o dia 22.
Essa nova massa de ar quente tem características similares às das últimas ondas de calor.
Ela está sendo impulsionada pela formação de uma alta pressão em médios níveis da atmosfera, o que intensifica a circulação de ventos quentes do interior do país.
Esse fenômeno deixa o tempo mais seco e com temperaturas elevadas.
A umidade relativa do ar, que já está em níveis baixos, deve cair ainda mais nos próximos dias, aumentando o desconforto e os riscos à saúde.
Onda de calor no Brasil: O que esperar?
Com a estabilização dessa nova massa de ar quente, os efeitos serão sentidos em diversas partes do Brasil.
A previsão é de que algumas áreas registrem temperaturas entre 5 a 7 °C acima da média, criando um cenário de extremo calor para uma época do ano que, por si só, já é quente.
Essa elevação significativa pode ter impacto direto na saúde da população.
Em partes do país marcadas em vermelho nos mapas meteorológicos, a situação será mais grave, com elevações de temperatura superiores a 7 °C acima da média.
Já as áreas em laranja experimentarão elevações entre 2,5 e 3 °C, o que, apesar de aparentemente menos severo, ainda requer atenção especial.
Elevação das temperaturas afeta a saúde
As mudanças bruscas de temperatura são sempre motivo de preocupação e esta nova onda de calor não é exceção.
Após um período de intensas temperaturas frias que bateram recordes, a saúde dos brasileiros pode ser desafiada por essa oscilação. A elevação das temperaturas, combinada com a baixa umidade relativa do ar, pode causar:
Desidratação: a necessidade de ingestão de líquidos aumenta significativamente.
Problemas respiratórios: o ar mais seco pode dificultar a respiração e aumentar crises de asma ou problemas relacionados.
Golpe de calor: risco aumentado para idosos e crianças, que devem evitar exposição prolongada ao sol.
Cuidados durante a onda de calor
Para enfrentar uma onda de calor com mais segurança e minimizar seus impactos na saúde, algumas medidas são essenciais:
Mantenha-se hidratado, bebendo bastante água ao longo do dia.
Evite exposição direta ao sol nos horários de pico, geralmente entre 10h e 16h.
Use roupas leves e de cores claras para ajudar a regular a temperatura corporal.
Aplique protetor solar para evitar queimaduras e problemas de pele.
Mantenha os ambientes bem ventilados e, se possível, use ventiladores ou ar-condicionado.
Com a chegada dessa massa de ar quente, é vital que todos estejam bem informados e preparados para minimizar os efeitos adversos à saúde.
Acompanhe as atualizações meteorológicas e siga as recomendações das autoridades de saúde para garantir sua segurança e bem-estar.
Como a alta pressão influencia o tempo no Brasil
A formação de alta pressão em médios níveis da atmosfera é um dos principais fatores que contribuem para essa onda de calor no Brasil.
Esse sistema meteorológico intensifica a circulação de ventos quentes vindos do interior do país, o que, por sua vez, aumenta as temperaturas e diminui a umidade relativa do ar.
Essa combinação resulta em tempo mais seco e temperaturas elevadas, condições que podem perdurar até o final de agosto.
Para os próximos dias, é esperado que as áreas mais afetadas continuem registrando temperaturas bastante superiores à média para a época do ano.
A influência da alta pressão será significativa, exigindo cuidados extras da população, especialmente em regiões já conhecidas por serem quentes e secas.
Fonte: ClimaTempo
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