Olha a ‘nova CPMF’ de novo aí, gente!
Para a surpresa de absolutamente ninguém, o governo federal estuda criar um "imposto emergencial e temporário" visando a arrecadar recursos para a concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial...
Para a surpresa de absolutamente ninguém, o governo federal estuda criar um “imposto emergencial e temporário” visando a arrecadar recursos para a concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial, informam Camila Turtelli e Adriana Fernandes no Estadão.
Segundo o jornal paulistano, a ideia vem sendo discutida pelo governo com parlamentares da base, para dar fôlego ao pagamento do “coronavoucher” durante a pandemia da Covid-19. A expectativa é ter um esboço do modelo de um imposto na primeira semana após o Carnaval.
A proposta do “imposto emergencial e temporário” foi incluída na discussão apesar de Jair Bolsonaro já ter dito ser contra a criação de mais um tributo e haver resistência no Congresso à sua aprovação.
Segundo o jornal paulistano, “o grupo técnico que estuda a retomada do auxílio trabalha até mesmo com algumas alíquotas para a reedição de um imposto nos moldes da CPMF, sobre transações financeiras. Elas seriam entre 0,05% e 0,10%, podendo chegar a 0,15%”.
O Antagonista prevê que nos próximos dias, talvez ainda hoje, vários integrantes do governo virão a público dizer que “não se trata de nova CPMF”, apesar de a proposta ter cor, gosto e cheiro de nova CPMF —e de Paulo Guedes amar a ideia.
Não custa lembrar que a velha CPMF também tinha como justificativa obter recursos para a saúde e que o “P” da sigla era de “provisória”.
Durou dez anos, de 1997 a 2007.
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