O vale-tudo, segundo o vice-PGR
Segundo na hierarquia da PGR, o vice-procurador-geral, Luciano Mariz Maia, falou ao Estadão sobre a acusação dos políticos de que as investigações "criminalizaram" práticas da política: "Não existe homogeneidade na conduta humana. É possível que pessoas boas pratiquem atos ilícitos e...
Segundo na hierarquia da PGR, o vice-procurador-geral, Luciano Mariz Maia, falou ao Estadão sobre a acusação dos políticos de que as investigações “criminalizaram” práticas da política:
“Não existe homogeneidade na conduta humana. É possível que pessoas boas pratiquem atos ilícitos e é possível que pessoas perversas tenham direitos.
O que diferencia um estado de civilidade de direito é que não faz um julgamento de pessoas enquanto tais, mas aprecia condutas concretas praticadas. Portanto, é um erro monumental, um erro que destrói o estado de direito, generalizar um ataque à classe política como um todo e às instituições políticas como um todo. (…)
Quando você atribui que ninguém presta, todos cometem crimes, são todos bandidos, você está dando a si próprio o direito de cometer irregularidades, o direito de destruir vidas, de desrespeitar a lei. Isso é uma espécie de vale-tudo.”
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