O STF tem de enquadrar o TST e a Anamatra
O Antagonista não cansa de repetir que o TST sabota a modernização das relações trabalhistas. Ontem, o STF julgou constitucional a contratação de terceirizados, por qualquer empresa, para a execução de atividade-fim...
O Antagonista não cansa de repetir que o TST sabota a modernização das relações trabalhistas.
Ontem, o STF julgou constitucional a contratação de terceirizados, por qualquer empresa, para a execução de atividade-fim. Em artigo recente, porém, o ministro Augusto César de Leite de Carvalho afirma que qualquer decisão retroativa do STF sobre a questão da terceirização de atividade-fim afrontaria a competência do TST.
É justamente o contrário: se vier a desrespeitar a decisão do STF, o TST é que afrontará o Supremo, a instância mais alta do Judiciário.
A afirmação de Leite de Carvalho é só um exemplo da resistência retórica a que se dedicarão o TST e juízes do trabalho, a partir de hoje, para se esquivar de cumprir a decisão do STF.
Isso ficou claro também pela fala do presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano. Ele disse à Folha de S. Paulo que “o que será discutido é se aquela terceirização concretamente levou à precarização, se configura fraude e se viola a isonomia salarial”. Ou seja, a senha foi dada para o sindicalistas de toga ignorarem a decisão do STF.
O Supremo tem de enquadrar o TST e a Anamatra.
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