“O Renan é o Renan”
Desde novembro do ano passado, O Antagonista tem escutado praticamente todos os senadores -- novos e velhos -- sobre a possibilidade de Renan Calheiros voltar a comandar o Senado. Como já dissemos, chama a atenção o receio (eles chamam de "respeito") em falar do alagoano...
Desde novembro do ano passado, O Antagonista tem escutado praticamente todos os senadores — novos e velhos — sobre a possibilidade de Renan Calheiros voltar a comandar o Senado.
Como já dissemos, chama a atenção o receio (eles chamam de “respeito”) em falar do alagoano.
Alguns chegam a pedir à reportagem coisas como: “Pelo amor de Deus, não me identifica nisso aí, o Renan é meu amigo, o Renan é o Renan”.
Mesmo aqueles que não demonstram apoio público a ele, optam por críticas genéricas, atribuindo o sentimento anti-Renan à “pressão popular” e fazendo questão de frisar características dele como “muito experiente”, “talhado para os bastidores”, “entendedor da política como poucos”, “leal aos seus amigos”, “defensor do Senado”, “o único capaz de peitar o STF e o Ministério Público”, “tem instinto e faro político”, “é flexível, não é radical, conversa com todo mundo”, “sabe tocar a Casa, faz as coisas andarem”, “é sedutor, sabe se aproximar dos que estão chegando agora e tem o respeito dos mais velhos”.
Do que todos têm medo?
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