O ‘Rei-nan’ voltou
Renan Calheiros (MDB), relator da CPI da Covid, leu mais cedo um longo discurso para, entre outras coisas, jurar "isenção" e apreço à colegialidade durante seu trabalho na comissão. Mas Renan, que tem o cinismo como arma, se contradisse logo em seus primeiros atos. Como noticiamos, o seu correligionário...
Renan Calheiros (MDB), relator da CPI da Covid, leu mais cedo um longo discurso para, entre outras coisas, jurar “isenção” e apreço à colegialidade durante seu trabalho na comissão.
Mas Renan, que tem o cinismo como arma, se contradisse logo em seus primeiros atos. Como noticiamos, o seu correligionário, Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do governo Bolsonaro no Senado, queixou-se dos “muitos adjetivos” usados por Renan e ainda foi chamado de “querido amigo”.
Sem mencionar o nome de Jair Bolsonaro, o senador alagoano, em sua fala de estreia como relator da CPI, disse ser contra o “fascismo, obscurantismo e negacionismo”.
Renan, que prometeu tomar decisões sempre colegiadas, já chegou para a primeira sessão da comissão com requerimentos prontos. Se dependesse do ex-presidente do Senado, a reunião de hoje teria terminado com a aprovação dos pedidos iniciais sugeridos por ele, antes mesmo da análise do plano de trabalho.
Senadores mais experientes já comentam entre si que o “Rei-nan”, chamado efusivamente de “meu presidente” nos bastidores de Brasília, vai, sim, dar as cartas na CPI.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)