“O que existe é uma grande distorção”, diz Moro sobre mensagens roubadas
Além de falar sobre STF e Lula, Sergio Moro também tratou das mensagens roubadas da Lava Jato em sua entrevista ao Estadão...
Além de falar sobre STF e Lula, Sergio Moro também tratou das mensagens roubadas da Lava Jato em sua entrevista ao Estadão.
O ministro da Justiça rechaçou a tese de que sua imparcialidade como juiz tenha sido arranhada após a divulgação das conversas.
“Não existe nada disso. Não existe nenhuma daquelas supostas mensagens que autorize essa interpretação. O que existe é uma grande distorção. Consta lá uma suposta mensagem em que eu teria criticado a performance de uma procuradora. Não tenho mais essas mensagens. Pode ser que eventualmente isso tenha acontecido. Mas depois já se afirma algo que não existe, nem sequer nas mensagens, que eu teria um envolvimento na escalação dos procuradores para as audiências. Isso é totalmente falso e não amparado sequer pelo texto que foi divulgado. O que existe é uma distorção”, afirmou.
Moro disse ainda:
“O que existe é muita retórica. Falam em excessos da Operação Lava Jato. Quais foram os excessos? Quem foi acusado injustamente? A mesma coisa é essa questão dos abusos contra o direito de defesa. Quais foram esses abusos? Quais foram os advogados que tiveram seu trabalho cerceado? Temos que sair do plano abstrato e da retórica e discutir situações concretas.”
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