O que entornou o caldo de André Mendonça
O Antagonista mostrou há 1 mês que o nome de André Mendonça sofreria resistência no Senado e já não contava com a simpatia no Supremo, desde que o pastor atuou como longa manus de Jair Bolsonaro no Ministério da Justiça, abrindo inquéritos contra inimigos políticos com base na Lei de Segurança Nacional...
O Antagonista mostrou há 1 mês que o nome de André Mendonça sofreria resistência no Senado e já não contava com a simpatia no Supremo, desde que o pastor atuou como longa manus de Jair Bolsonaro no Ministério da Justiça, abrindo inquéritos contra inimigos políticos com base na Lei de Segurança Nacional.
Mas o caldo entornou mesmo na semana passada, quando ministros do STF foram informados de que André estava participando ativamente das reuniões com Bolsonaro para decidir a forma e o conteúdo do pedido de impeachment de Alexandre de Moraes.
Davi Alcolumbre só começou a espalhar a decisão de não pautar a sabatina de Mendonça depois de ter o aval do Supremo nos bastidores, e ainda aguarda o nome do substituto.
A recondução de Augusto Aras para a PGR, porém, já está garantida — inclusive com apoio dos petistas. Como registramos mais cedo, Eduardo Braga apresentou relatório favorável à recondução, enaltecendo o trabalho de Aras na chefia do Ministério Público.
Na balança do poder em Brasília, a prevaricação do PGR em relação aos crimes de Bolsonaro é fichinha diante do trabalho de Aras na destruição da Lava Jato.
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