O que diz o Datapovo
A reportagem de capa da Crusoé “mostra que pesquisas podem ser manipuladas de muitas maneiras. Mostra ainda que pesquisas estão sujeitas a erro e terão sua credibilidade tão mais ameaçada quanto mais forem tidas como aquilo que não são: previsões do futuro. Ao mesmo tempo, ela demonstra que, ao lado das dúvidas justificáveis, existe um certo tipo de crítica que é parente do negacionismo contra as vacinas...
A reportagem de capa da Crusoé “mostra que pesquisas podem ser manipuladas de muitas maneiras. Mostra ainda que pesquisas estão sujeitas a erro e terão sua credibilidade tão mais ameaçada quanto mais forem tidas como aquilo que não são: previsões do futuro.
Ao mesmo tempo, ela demonstra que, ao lado das dúvidas justificáveis, existe um certo tipo de crítica que é parente do negacionismo contra as vacinas, porque embaralha ou ignora de maneira intencional a ciência envolvida nas pesquisas eleitorais. Como demonstrado pelo estudo Os erros de pesquisa eleitoral através do tempo e do espaço, realizado pelos pesquisadores Will Jennings, britânico, e Christopher Wlezien, americano, a taxa de acerto das sondagens realizadas em 45 países, ao longo das últimas oito décadas, é muito maior do que se imagina (…).
A despeito de todas as falhas que as pesquisas possam ter, é melhor tê-las do que não tê-las. ‘Menos da metade da população mundial vive em países onde as pesquisas eleitorais são completamente livres e independentes. É importante ter isso em mente, principalmente quando as pesquisas desagradam’, diz o búlgaro Kancho Stoychev, presidente do instituto Gallup International, que conduz pesquisas regularmente em cerca de 130 países. ‘A democracia depende de opiniões informadas, inclusive a respeito do que os nossos vizinhos estão pensando sobre questões sociais e sobre os políticos que podem chegar ao poder’”.
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