O PT em primeiro lugar
Pedro Barusco, duas semanas atrás, prestou um depoimento arrasador para o PT. O quadro, até aquele momento, era o seguinte: os diretores da Petrobras se acertavam com as empreiteiras e, depois, repassavam um percentual da propina aos partidos, em particular ao PT. Agora sabemos que foi muito pior do que isso...
Pedro Barusco, duas semanas atrás, prestou um depoimento arrasador para o PT.
O quadro, até aquele momento, era o seguinte: os diretores da Petrobras se acertavam com as empreiteiras e, depois, repassavam um percentual da propina aos partidos, em particular ao PT.
Agora sabemos que foi muito pior do que isso.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, discutia os contratos da Petrobras com Renato Duque e Pedro Barusco. Em seguida, ele levava esses contratos às empreiteiras e negociava diretamente com o cartel o valor das obras e a propina a ser paga ao partido.
O dinheiro, então, era depositado pelas empreiteiras no caixa do PT, que emitia notas fiscais e lavava a propina.
Pedro Barusco, em seu depoimento, afirmou “ter certeza” de que valores destinados ao PT em contrato do Estaleiro Kepell Fels teriam sido pagos, “uma vez que somente passou a receber sua parte após o faturamento do contrato ter ultrapassado o montante de propina destinado a Vaccari”.
Com o PT é sempre assim: o partido tem a precedência até para receber a propina.
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