O propinoduto da Abreu e Lima
Márcio Faria da Silva, ex-diretor e delator da Odebrecht, confirmou hoje em depoimento a Sergio Moro que houve "divisão de mercado" e pagamento de propinas nas obras da refinaria Abreu e Lima, no âmbito do consórcio para construção da UDA (unidade de destilação atmosférica) e HDT (unidade de hidrotatamento de diesel)...
Márcio Faria da Silva, ex-diretor e delator da Odebrecht, confirmou hoje em depoimento a Sergio Moro que houve “divisão de mercado” e pagamento de propinas nas obras da refinaria Abreu e Lima, no âmbito do consórcio para construção da UDA (unidade de destilação atmosférica) e HDT (unidade de hidrotatamento de diesel).
“Nós pagamos vantagens indevidas a agentes públicos, sendo que houve uma divisão.”
Para Alberto Yousseff e José Janene foram 30 milhões de reais. Para Paulo Roberto Costa, 15 milhões de reais.
Também foi paga uma quantia a Pedro Barusco, da Diretoria de Serviços da Petrobras. “Ele [Barusco] tinha uma divisão entre o que ele chamava de ‘casa’ e o PT.”
Márcio Faria também confirmou cartel e pagamento de propinas no contrato — em parceria com a UTC e a Mendes Júnior — para a construção do pipe reck, o suporte para as tubulações de interligação do Comperj.
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