O plano lulista
A campanha lulista em busca de um terceiro mandato foi oficializada neste sábado (6), com o ex-presidente declarando ter R$ 7,4 milhões em bens - menos que em 2018. Os petistas também apresentaram a versão definitiva do seu plano de governo...
A campanha lulista em busca de um terceiro mandato foi oficializada neste sábado (6), com o ex-presidente declarando ter R$ 7,4 milhões em bens – menos que em 2018. Os petistas também apresentaram a versão definitiva do seu plano de governo.
Com 21 páginas e 121 pontos, o texto consolida falas do petista dados desde que começou a ensaiar uma candidatura ainda no final de 2021. O ponto 13, por exemplo, defende a revogação da reforma trabalhista – algo já encampado também pelo candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin.
“O novo governo irá propor, a partir de um amplo debate e negociação, uma nova legislação trabalhista de extensa proteção social a todas as formas de ocupação, de emprego e de relação de trabalho, com especial atenção aos autônomos, aos que trabalham por conta própria, trabalhadores e trabalhadoras domésticas, teletrabalho e trabalhadores em home office, mediados por aplicativos e plataformas, revogando os marcos regressivos da atual legislação trabalhista, agravados pela última reforma e reestabelecendo o acesso gratuito à justiça do trabalho”, garante o partido.
Sob a justificativa de incluir pobres e trabalhadores no Orçamento, Lula traz outra medida polêmica. “É preciso revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro, atualmente disfuncional e sem credibilidade”, escreveu.
O roadmap petista fala também em reverter a privatização da Eletrobras, assim como impedir qualquer movimento do tipo na Petrobras. “Precisamos recuperar seu papel como patrimônio do povo, preservando nossa soberania energética, e viabilizando programas como o Luz para Todos, que terá continuidade, e uma política sustentável de modicidade tarifária”, diz o plano lulista, sobre a Eletrobras.
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